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Sementes Cobertura de Solo e Adubação Verde

Vantagens das Plantas de Cobertura de Solo e Adubação Verde

  1. Incremento da fertilidade natural.
  2. Fixação do nitrogênio atmosférico.
  3. Proteção do solo.
  4. Facilitação da infiltração de água.
  5. Distribuição e estoca de carbono no solo.
  6. Contribuição na formação e na manutenção da matéria orgânica.
  7. Redução da perda de nutrientes por volatização e lixiviação.
  8. Controle da temperatura das camadas superficiais do solo.
  9. Controle de pragas e doenças.
  10. Controle de plantas daninhas.
  11. Cobertura vegetal no sistema plantio direto.
  12. Ótima palhada de plantas de cobertura de solo que mantém a umidade, permitindo produção média em longos períodos de estiagem.

Importância e funções da cobertura do solo e adubação verde

Além da diminuição da erosão do solo, da evaporação e do consumo e preservação de água, a cobertura do solo serve para:

  1. Manejo de plantas espontâneas (“mato” ou “inços”)

A camada de 10 cm de cobertura  morta impede que  as sementes de inços germinem e se desenvolvam. Essa técnica é uma forma de controle barata e que não causa prejuízo ao meio ambiente. A cobertura do solo com adubos verdes (cobertura viva), por exemplo, com aveia preta, além de proteger muito bem o solo,  desfavorece o surgimento de plantas espontâneas, devido ao efeito alelopático desta importante gramínea, inibindo a germinação do papuã.  A mucuna, devido ao rápido desenvolvimento, desfavorece as plantas espontâneas, suprimindo ou abafando seu crescimento. O feijão de porco, outra importante leguminosa, além de proteger e melhorar a fertilidade do solo, através da alelopatia, inibe o desenvolvimento da tiririca ou junça,  As plantas espontâneas competem com as espécies cultivadas por luz, água e nutrientes, especialmente nos primeiros 30 dias. Por isso, é muito importante a retirada das mesmas, ainda pequenas, com a enxada, sacho, ou, manualmente. Após o período crítico, as plantas espontâneas são consideradas, nas entrelinhas, “plantas amigas”, pois ajudam a manter a umidade no solo e evitam a sua erosão. 

  1. Controle de temperatura e perda de água

O clima brasileiro, predominantemente tropical e subtropical, cuja temperatura, em muitos lugares, chega a mais de 40ºC no verão, requer a ação de diminuição do calor junto ao solo. As plantas também precisam da proteção de coberturas para evitar que a perda de água por evaporação seja muito grande. Nos próximos anos, a água potável será cada vez mais cara e escassa, por isso devemos pensar em alternativas de economia do consumo, tais como, diversificação das espécies de plantas e de coberturas. A água de chuvas ou das regas percola no perfil do solo em direção a camadas mais profundas: uma parte fica no solo;  a outra é utilizada pelas plantas nos seus processos biológicos; e o restante é evaporado. Em solos arenosos, o calor e a facilidade da água na penetração são maiores que em solos argilosos. Além disso, quando não tem nenhuma cobertura viva ou inerte, o solo arenoso é também o tipo que mais aumenta a temperatura: as plantas ficam com pouca água, murcham durante o dia e com a noite retornam ao estado normal. Se não houver chuvas ou regas, o murchamento é permanente e a planta morre. Por isso, com solo desnudo, será necessária maior quantidade de água para atender as exigências das plantas cultivadas. 

  1. Coberturas de solo: adicionar fertilidade ao solo

Materiais orgânicos, de qualquer natureza, sofrem a ação de micro-organismos e do intemperismo. Com o passar do tempo, eles são transformados em húmus. Conforme os seus componentes, esses adicionam, ao solo, nutrientes que poderão ser aproveitados pelas plantas.  Por conta de seu sistema radicular profundo, os adubos verdes (leguminosas) atuam na “reciclagem de nutrientes”, buscando, nas camadas mais profundas, aqueles já perdidos pelos cultivos comerciais. Esse processo, portanto, direciona os nutrientes para a superfície do solo, de maneira que possibilita o seu aproveitamento nos cultivos subsequentes. Nos solos sem cobertura vegetal, e que apresentam espécies de raízes superficiais, os nutrientes das camadas mais profundas se perdem e, o que é pior, vão parar nos rios, lagos e córregos, causando poluição e prejudicando os peixes.  Ao adicionar matéria orgânica, através das diferentes espécies, os adubos verdes atuam como “condicionadores” do solo, promovendo melhorias  nas características químicas, físicas e biológicas da terra. Por isso, além de proteger o solo, os adubos verdes, tais como o tremoço branco, mucuna, crotalária e feijão guandu, tem a capacidade de fixar nitrogênio do ar através da simbiose (120 a 220 kg/ha de nitrogênio), fertilizando o solo.