Sementes de Forrageiras Perenes
Para a Seprotec, o sucesso da formação da pastagem se resume no conjunto de dois elementos específicos: o uso de bom conhecimento aliado à boa dose de dedicação, capricho e bom senso.
PREPARO DE SOLO
Com base em uma boa análise, é necessário se atentar a calagem e adubação, além de prover subsídios para escolha da forrageira ideal. Na correção do solo e no momento de adubar, recomenda-se sua aplicação à lanço; esse último, por sua vez, pode ser incorporado ou não, aspecto que depende do tipo de plantio (incorporar em terrenos acidentados). De qualquer maneira, é indispensável um bom controle das ervas daninhas.
PLANTIO
O plantio deve ser iniciado após a escolha correta da forrageira. Momento que deve coincidir com o período chuvoso (chuvas constantes), os diferentes tipos de plantios devem, ainda, ter uma dosagem ideal e adequada. Essa escolha, além de depender das diferentes formas de plantação, depende, também, da espécie de forrageira escolhida e da qualidade da semente. Para melhor compreensão e uso correto, recomendamos a consulta ao representante. É necessário, por fim, muita atenção na profundidade do plantio (1 a 2 cm para sementes pequenas) e na compactação da semente. Podemos considerar que alcançamos uma boa formação quando atingimos o número de 20 a 30 plantas por m2.
Obs.: pesquisas realizadas a campo nos indicam incluir leguminosas de pastejo na formação da pastagem.
RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS
A correção do solo deve ser sempre feita, indispensavelmente, na época de máxima vegetação e com base na análise química.
- a) Quando ocorre degradação leve em população de plantas adequadas, basta um bom manejo após a completa recuperação para longevidade da pastagem.
- b) Quando ocorre degradação média, além da correção do solo, devem-se incluir sementes da mesma espécie em plantio direto, com aplicação de meia dose de herbicida, ou plantio à lanço, junto com os corretivos.
- c) Quando ocorre degradação alta, é recomendado efetuar um novo plantio (direto) com forrageira da mesma espécie, ou à lanço, quando possível. Devido à baixa população, não é necessário herbicida. Por fim, para incluir a leguminosa, basta misturá-la na semente de gramínea, ou, coloca-la no corretivo, no momento de sua aplicação.
RENOVAÇÃO DE PASTAGENS
A correção do solo é indispensável. Para a sua execução, as técnicas disponíveis permitem o uso de duas formas – direta e indireta. A primeira depende dos seguintes passos e características: eliminação total da pastagem anterior e execução de novo plantio, aspecto que, por sua vez, independe da consideração sobre a continuação da mesma forrageira ou a adequação de uma nova espécie; e utilização do plantio direto ou convencional em terreno bem preparado. A forma indireta, mais utilizada em regiões de alta tecnologia (presença da integração agricultura e pecuária), apresentas as seguintes características principais: eliminação total da vegetação antiga; plantio da lavoura de grãos ou silagem, para resultado positivo das qualidades físicas e químicas do solo (durante o período de uma safra ou mais); rotação da cultura com alternação das lavouras; e formação de nova pastagem com a forrageira desejada, após a completa recuperação do solo. Para se conseguir a longevidade aliada à alta produção da pastagem, esses são um dos aspectos mais importantes e relevantes no plantio das forrageiras perenes. O sucesso do plantio depende, ainda, de um bom manejo: desde o controle da erosão, ao ataque de formigas, à erva daninha, até o pastoreio rotacionado, cuja ação respeita a vegetação do capim. Toda pastagem, portanto, apresenta, para a entrada do gado, um ponto ótimo e um ponto crítico. Nesse último, a técnica deve retirar os animais e proceder com um período de descanso para a recuperação do solo.
SABER MANEJAR SIGNIFICA:
Saber a hora de entrada dos animais; saber a hora da retirada dos animais; obedecer o período de repouso que é característico de cada forrageira; aproveitar o excesso de forragem das águas com silagem ou feno, para serem servidos na seca; fazer a correta restituição da fertilidade do solo (adubação periódica); utilizar uma lotação bem planejada para que não ocorra desperdício de forragem, nem tão pouco a degradação da pastagem.