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Feijão Carioca IPR Campos Gerais

Cultivar do grupo carioca, o Feijão IPR Campos Gerais foi registrado, em agosto de 2011, pelo IAPAR. Na ocasião, o Instituto protocolou o registro no RNC/MPA, com proteção no SNPC/MAPA, sob o número 28.253, e com indicação nos estados do Paraná (PR), Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), São Paulo (SP) e Mato Grosso do Sul (MS). Sobre as suas características, essa cultivar apresenta elementos básicos essenciais: hábito de crescimento indeterminado tipo II; porte ereto (favorece a colheita mecânica direta); ciclo médio de 88 dias (da emergência à colheita); potencial de rendimento em torno de 3.987kg/há; sementes com coloração bege clara e listra marrom-clara; forma elíptica; tempo médio de cozimento de 22 minutos; teor médio de proteína de 19%; teor médio de Ferro de 7mg/100g; teor médio de Zinco de 3mg/100g; e peso médio de mil sementes entre 240g. Sobre a sua força, a semente apresenta resistência total ao vírus do mosaico comum e oídio; resistência moderada à antracnose, ferrugem, crestamento bacteriano comum, murcha de curtobacterium e murcha de fusário; além de ser suscetível à mancha anular. A cultivar, ainda, demonstra tolerância média às altas temperaturas e à seca transcorridas durante a fase reprodutiva. De maneira similar, a baixa disponibilidade de fósforo e acidez no solo representam elementos que a semente é capaz de tolerar. Sobre as suas análises e provas, na safra das águas e da seca, as avaliações realizadas nos anos de 2005/2006 e 2006/2007, demonstraram que, em 19 ambientes do Paraná, a semente apresentou rendimento médio maior de 16% em relação às testemunhas Carioca, IAPAR 81, IPR Juriti e Pérola. Estabelecido nos anos agrícolas de 2006/2007 e 2007/2008,  em  seis ambientes do estado do Rio Grande do Sul, o ensaio de VCU Sul Brasileiro constatou que o Feijão IPR Campos Gerais superou em 24% a média da sua testemunha Pérola; diferentemente, em Santa Catarina, na análise de 16 ambientes diferentes, o mesmo Feijão superou em 9,6% a média das testemunhas Carioca, IPR Juriti, Guará e Pérola; no estado de São Paulo, nos 18 ambientes avaliados (seis em cada uma das seguintes safras: águas, seca e outono-inverno), o Feijão superou em 9,5% o rendimento médio das testemunhas Alvorada e Pérola. Por fim, no estado de Goiás, nos cinco ambientes consultados, o nível de aumento foi de 6,2% em relação ao rendimento médio das testemunhas BRS Pontal e BRS Estilo.

Feijão Carioca IPR Campos Gerais