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Feijão Carioca IPR Tangará

O Feijão Carioca IPR Tangará é uma cultivar do grupo carioca, registrada, a partir de abril de 2008, pelo IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná). Indicada no zoneamento agrícola de risco climático nos estados do Paraná (PR) e São Paulo (SP), e em fase final de testes nos estados do Rio Grande do Sul (RS), Santa Catarina (SC), Goiás (GO) e Mato Grosso (MS), essa cultivar apresenta as seguintes características gerais: hábito de crescimento indeterminado; plantas de porte ereto com guias longas; ciclo médio de 87 dias (da emergência à colheita); potencial produtivo médio de 3.326 kg/há; sementes com tegumento de cor bege-clara com listras marrom-clara; tempo médio de cozimento de 28 minutos; teor médio de proteína de 22%; e peso de mil sementes entre 290g. Em relação à força, o grão possui resistência total ao mosaico comum, à murcha de curtobacterium, à murcha de Fusarium e à ferrugem; resistência moderada ao oídio e mancha angular; e suscetibilidade a antracnose e crestamento bacteriano comum. Apresenta, ainda, tolerância intermediária às altas temperaturas e à seca ocorrida durante a fase reprodutiva. É importante notar, também, que a sua avaliação e análise evidenciam características sobre a semente e a produção específica da Seprotec. Assim, durante os anos agrícolas de 2003/2004, 2004/2005 e 2005/2006, as avaliações efetuadas em 18 ambientes diferentes no estado do Paraná (dez na safra das águas e oito na safra da seca), demonstraram que a cultivar IPR Tangará apresentou rendimento praticamente similar ao da cultivar IPR Juriti, além de superar em torno de 11% o rendimento da cultivar IAPAR 81. No estado de São Paulo, as avaliações efetuadas pelo IAC (Instituto Agronômico de Campinas), cujas análises foram realizadas em 24 ambientes (oito em cada uma das seguintes safras: águas, seca e outono-inverno), demonstraram que, durante a safra das águas, a IPR Tangará superou em 9% o rendimento médio das testemunhas IAC Alvorada e Pérola; já na safra da seca, a cultivar apresentou rendimento médio superior em 18% a média das referidas testemunhas; e na safra de inverno, superou em 5% o rendimento médio das mesmas sementes. Na média geral, portanto, a IPR Tangará revelou rendimento superior de 10% em relação à média das testemunhas IAC Alvorada e Pérola, diferencial importante da qualidade da produção. 

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